317 - Did.Linguagem e Estrutura



Didática da Linguagem

ATIVIDADE 05

Olá turma querida!!! Espero que estejam todos bem, e se cuidando. Após esse período de recesso, retomamos nossas atividades domiciliares com toda a energia! 
Eu tenho um desafio para vocês: uma vídeoaula de pontuação para 3º ano!

HABILIDADES BNCC QUE DEVEM ESTAR CONTEMPLADAS:
(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em enumerações) e pontuação do discurso direto, quando for o caso.
(EF03LP07) Identificar a função na leitura e usar na escrita ponto final, ponto de interrogação, ponto de exclamação e, em diálogos (discurso direto), dois-pontos e travessão.

Nosso ponto de partida será uma história infantil. Cada um de vocês escolherá um livro de literatura infantil adequado para 9 anos, contará de forma muito criativa a história (vejam links abaixo) e filmará. A partir da história será elaborado um plano de aula (que não aparece no vídeo) de pontuação contemplando as habilidades citadas acima. 

Teremos então: Vídeo da história + plano de aula escrito – tudo enviado para meu email até 19/06

SITES PARA VOCÊS SE INSPIRAREM AO CONTAR A HISTÓRIA:
Varal de histórias: https://youtu.be/M0edWXB6b9Y
                    https://youtu.be/F3izu2HjtAo

SITES COM ACERVO DE LIVROS PARA DOWNLOAD:  lelivros.love; docero.com.br

Tenho certeza que será uma sucesso!!!!
Bjs



ATIVIDADE 04

Olá turma!!!!
Nossa próxima tarefa é um teste na Plataforma Seneca. Vocês precisarão criar uma conta e assim será possível acessar as atividades que preparei para vocês.





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Atenção turma!!!!

Enviarei atividade avaliativa por email. Fiquem atentos!!

ATIVIDADE 02
Você tem abaixo duas proposta de aula  de LP para 2º ano. Escolha uma e monte um plano de aula, indicando a habilidade BNCC contemplada. 
PROPOSTA 01:
PROPOSTA 02:




ATIVIDADE 01

*Acessar o Referencial de Canoas ( https://www.canoas.rs.gov.br/referencialcurriculardecanoas/)

ou
(https://www.canoas.rs.gov.br/wp-content/uploads/2018/12/ENSINO-FUNDAMENTAL-9-ANOS-L%C3%8DNGUA-PORTUGUESA.pdf) e realizar a leitura atenta do que é previsto para Língua Portuguesa no 2º ano.
Agora responda em seu caderno:
1) O que você entende por Práticas de Linguagem?
2) O que você entende por Objetos de Conhecimento?
3)Qual a relação entre Habilidades e Conteúdos?

Estrutura e Funcionamento da Educação Básica

ATIVIDADE OBRIGATÓRIA!!

Querida turma,
A atividade a seguir tem caráter avaliativo. Precisa ser realizada e enviada por email (alice-pgroll@educar.rs.gov.br) até 30/04/2020. Bom trabalho!

* Você já ouviu falar na Declaração Universal de Direitos Humanos? Ela tem um papel importante no estabelecimento de políticas educacionais. Faça uma pesquisa e busque na Declaração  artigos que têm correspondentes na nossa Constituição ou LDB. 

Até breve e se cuidem!!!


ATIVIDADE 02


 Política Educacional

A expressão Política Educacional pode assumir significados diversos. Quando usada com letras maiúsculas, refere-se ao setor da Ciência Política que estuda as iniciativas do Poder Público em educação. Estas, por sua vez, denominam- se políticas educacionais.As ações governamentais costumam ser denominadas de políticas públicas. Assim, há políticas públicas de saúde, de educação e outras. As políticas públicas no âmbito social são chamadas de políticas sociais. As políticas educacionais (com minúsculas), portanto, são uma dimensão das políticas sociais. Sobre a diferença entre o sentido das palavras em maiúsculas ou minúsculas, vejamos uma passagem esclarecedora:
A Política Educacional (assim, em maiúsculas) é uma, é a Ciência Política em sua aplicação ao caso concreto da educação, porém as políticas educacionais (agora no plural e em minúsculas) são múltiplas, diversas e alternativas. A Política Educacional é, portanto, a reflexão teórica sobre as políticas educacionais (…) se há de considerar a Política Educacional como uma aplicação da Ciência Política ao estudo do setor educacional e, por sua parte, as políticas educacionais como políticas públicas que se dirigem a resolver questões educacionais (PEDRÓ & PUIG, 1998. Grifos nossos).
As políticas educacionais referem-se a ideias e ações no âmbito do Poder Público. Ao estudarmos as políticas públicas, portanto, detemo-nos sobre “o governo em ação” (SOUZA, 2003). Ao examinarmos uma determinada esfera de intervenção estatal, podemos falar de política ou de políticas de um governo, dependendo do ponto de vista e da ênfase que se quer imprimir às ações em foco. Diz-se, por exemplo, que o governo desenvolve políticas para os diferentes setores de atuação do Estado. No singular ou no plural, o importante é reter a noção de que o Poder Público desenvolve um conjunto de
iniciativas que se denominam políticas. Esclarecidos os significados dos termos Política Educacional e política(s) educacional(is), é oportuno prosseguir lembrando que o processo de formulação de políticas, em geral, envolve muitos passos. Em sua origem, estas costumam expressar respostas do Poder Público a demandas sociais diversas.
Algumas dizem respeito a todos, outras respondem a segmentos específicos. A educação, tal como a saúde e a segurança são políticas sociais de largo alcance que, em geral, envolvem muitas dimensões e protagonistas.

O papel dos diferentes poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) em relação às políticas é diverso e dinâmico. Se pensarmos na Constituição brasileira como uma expressão dos direitos políticos e sociais de uma nação, nela vamos encontrar as bases das diferentes políticas. Assim, ao estabelecer  que a educação é “direito de todos e dever do Estado e da família” (Constituição de 1988, Art. 205), o Legislativo aponta um caminho a ser seguido pelo Executivo, ao qual cabe assegurar, através de ações específicas, o cumprimento deste direito social. Em princípio as grandes linhas da educação se expressam em leis, por isso a legislação é importante matéria no estudo da estrutura e do funcionamento do ensino. Mas, é oportuno registrar, as leis não bastam. É preciso cumpri-las. Daí a importância do Judiciário, que zela pelo cumprimento da lei maior – a Constituição – e de seus instrumentos correlatos e reguladores.

As políticas de educação podem se manifestar em qualquer nível e não apenas no âmbito do governo central. Assim, são objeto de interesse e de análise da política educacional as iniciativas do Poder Público, em suas diferentes instâncias (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) e espaços (órgãos centrais e intermediários do sistema e unidades  escolares). Sua esfera de abrangência é ampla dado que se referem a “planos de educação de largo espectro” chegando à sala de aula (CURY, 2001). A escola, nesta perspectiva, não se reduz “a um mero reverso das políticas” (ALMANDOZ & VITAR, 2006, p. 16), mas antes se configura como um espaço de reconstrução e de inovação, oferecendo elementos para a formulação de novas políticas. Sob esse ponto de vista, a análise da(s) política(s) de educação demanda uma compreensão que não se contenta com o estudo das ações que emanam do Poder Público em suas diferentes esferas (União, Estados, Distrito Federal, Municípios). Esta deve alcançar a escola e seus agentes e, num movimento de ida e volta, procurar apreender como as ideias se materializam em ações, traduzindo-se ou não na gestão educacional e escolar. E, já que tocamos no assunto, é hora de buscarmos elementos para explicitar alguns conceitos relativos à gestão da educação, matéria sobre a qual há muito por explorar.

Gestão da Educação
As intenções do Poder Público traduzidas em políticas, ao serem transformadas em práticas materializam-se na gestão. A gestão pública é integrada por três dimensões: o valor público, as condições de implementação e as condições políticas.
O valor público, como a própria expressão revela, dá conta da intencionalidade das políticas. Quando a Constituição afirma a educação como um “direito de todos e dever do Estado e da família” (Art. 205) está professando um valor público que, para ganhar materialidade, precisa se traduzir em políticas.
Estas, uma vez concebidas, são operacionalizadas através de ações que concretizam a gestão.
Parte da dificuldade da gestão diz respeito ao fato de ela se situar na esfera das coisas que têm que ser feitas, o que nem sempre agrada a todos. As mudanças, por menores que sejam, atingem pessoas. Por isso mesmo mudar nunca é simples – das coisas mais elementares, como a cor de uma parede ou a inclusão e retirada de uma disciplina. Gestão se faz em interação com o outro. Por isso mesmo, o trabalho de qualquer gestor ou gestora implica sempre em conversar e dialogar muito. Do contrário, as melhores ideias também se inviabilizam. A negociação é outro componente importante desse processo porque gestão é arena de interesses contraditórios e conflituosos. Nesse sentido, o gestor que não é um líder em sua área de atuação, por certo, enfrenta dificuldades adicionais no desenvolvimento de seu trabalho.

Gestão Educacional versus Gestão Escolar
Como síntese preliminar, é pertinente dizer que a gestão educacional refere- -se ao âmbito do(s) sistema(s) educacional(is) e à gestão escolar dos estabelecimentos de ensino. A gestão democrática, da qual trataremos no próximo capítulo, constitui-se em “eixo transversal”, que pode estar presente (ou não) em uma ou outra esfera. A gestão educacional diz respeito a um amplo espectro de iniciativas desenvolvidas pelas diferentes instâncias de governo, seja em termos de responsabilidades compartilhadas na oferta de ensino, ou de outras ações que desenvolvem em suas áreas específicas de atuação. A gestão escolar, por sua vez, como a própria expressão sugere, situa-se no plano da escola e trata de atribuições sob sua esfera de abrangência. A gestão educacional situa-se na esfera macro, ao passo que a gestão escolar localiza-se na esfera micro. Ambas articulam-se mutuamente, dado que a primeira justifica-se a partir da segunda. Noutras palavras, a razão de existir da gestão educacional é a escola e o trabalho que nela se realiza.
A gestão escolar, por outro lado, orienta-se para assegurar aquilo que é próprio de sua finalidade – promover o ensino e a aprendizagem, viabilizando a educação como um direito de todos, conforme determinam a Constituição e a Lei de Diretrizes e Bases. No âmbito do sistema educacional, há um significativo conjunto de atividades próprias da gestão educacional, a exemplo de orientações e definições gerais que dão substância às políticas educativas, assim como o planejamento, o acompanhamento e a avaliação. Outras se inscrevem no campo da gestão escolar, de modo específico aquelas que envolvem a tarefa cotidiana de ensinar e aprender. Nesta esfera da gestão, situam-se professores, alunos e outros membros da comunidade escolar – funcionários que trabalham na
escola, docentes que ocupam cargos diretivos, famílias e integrantes da área de abrangência geográfica onde se localiza a escola. A grande maioria das pessoas que atuam na gestão educacional são também educadores e fazem parte de organizações, como secretarias de educação, órgãos normativos do sistema ou outras instituições integrantes do sistema educacional, nos diversos níveis do Poder Público.

 
                  Colocando em prática...

1.       Identifique se as alternativas a seguir são falsas ou verdadeiras:

a) O Ministério da Educação é o órgão encarregado das diferentes políticas educacionais desenvolvidas pelo governo federal neste campo.
b) A política educacional é um setor de estudos da Ciência Política.
c) A Política Educacional é desenvolvida através de um conjunto de iniciativas da União, dos Estados e dos Municípios.

2. Para os estudiosos da estrutura e do funcionamento do ensino, os portais dos órgãos federais, estaduais e municipais ligados à educação costumam ser uma preciosa fonte de informações. Como a disciplina trata de questões nacionais, iremos recorrer, sobretudo, ao portal do Ministério da Educação (MEC) e, nele, particularmente, os links da Secretaria da Educação Básica (SEB), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira(INEP). A orientação para nossa primeira atividade de estudos é fazer uma visita ao portal do MEC, nele localizando a SEB. Acesse o texto: “A Educação Básica no Brasil”, buscando informações adicionais àquelas trabalhadas no texto. Compartilhe com o grupo aquilo que você descobriu através de um resumo ou esquema no caderno, fotografado e postado no grupo de whats da turma.

3. Neste texto trabalhamos a ideia de que a gestão pública é integrada por três dimensões: o valor público, as condições de implementação e as condições políticas. Busque na Constituição um exemplo de um “valor público” em educação. Discuta suas condições de implementação.


Sites
http://portal.mec.gov.br - níveis e modalidades de ensino
http://www.planalto.gov.br – legislação
http://www.undime.org.br


 ATIVIDADE 01




1. Um pouco de história

 A legislação é importante referência para aqueles que, de uma forma ou de outra, lidam com a educação no âmbito acadêmico ou nas diferentes esferas do Poder Público. Tanto por seu valor em si como pelo seu significado histórico, as leis oferecem um registro ímpar de ideias e valores que circulam em determinada época. Por isso mesmo são objeto de permanente atenção e análise, sobretudo por parte dos pesquisadores no campo da política educacional. O estudo da História da Educação no Brasil evidencia que nosso país sempre foi pródigo na elaboração de leis. Desde as origens da educação  colonial fomos marcados pelo signo das reformas. Os primeiros jesuítas, quando aqui chegaram, estavam orientados pelo espírito da Contra Reforma e o projeto educacional que buscaram implantar era fortemente influenciado pela Ratio Studiorum, que expressava um rígido código de conduta, ideias e princípios que deveriam orientar o ensino. Até a proclamação da Independência, todas as orientações relativas à educação do Brasil eram oriundas de Portugal. Foi somente a partir de então que o país passou a conviver com uma legislação concebida pelos dirigentes do nascente Império. No intervalo compreendido entre esta primeira tentativa de ruptura com as deliberações lusitanas e o advento da Proclamação da República, em novembro de 1889, muitas medidas legais foram propostas. As principais iniciativas relativas ao Império foram: a Constituição de 1824, a Reforma Januário da Cunha Barbosa (1827), a Reforma Couto Ferraz (1854) e a Reforma Leôncio de Carvalho (1878 - 79). Dada sua relevância para a compreensão do período, também é importante mencionar o Ato Adicional de 1834 que, embora não seja uma lei específica da educação, veio a ser um instrumento legal bastante conhecido nesse campo. Também as primeiras décadas do regime republicano são pródigas na formulação de propostas de reforma. Durante a Primeira República (República Velha), que compreende o intervalo entre a curta presidência de Deodoro da Fonseca (1889 - 1891) e a Revolução de 1930, é possível identificar um amplo conjunto de propostas deflagradas pelo poder central. As iniciativas da primeira fase da República foram: a Reforma Benjamin Constant (1890-91), a Constituição de 1891, a Reforma Epitácio Pessoa (1901), a Reforma Rivadávia Corrêa (1911), a Reforma Carlos Maximiliano (1915) e a Reforma João Luis Alves (1925). A organização do campo educacional e o aumento da demanda por escola deram continuidade a proposições de reforma. Estas, entretanto, iriam traduzir-se em um corpo mais substantivo de medidas, em sintonia com o contexto em que são concebidas. É o caso específico das iniciativas relativas à Reforma Francisco Campos, no início dos anos trinta, e das Leis Orgânicas do Ensino, na década de quarenta. Entre esses dois marcos da política educacional, situam-se as Constituições de 1934 e de 1937, ambas portadoras de significado do período histórico do qual são originárias. Com a Constituição de 1946, as expectativas de mudanças no campo educacional seriam traduzidas na ideia de uma Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), prevista pela referida Carta Magna. A trajetória do projeto dessa lei, entretanto, foi tortuosa e passaram-se muitos anos até que a primeira LDB fosse promulgada, o que ocorreria em 1961.  A LDB de 1961 não teve longa vigência. Poucos anos depois de sua aprovação, novas mudanças políticas motivariam alterações de grande porte no campo educacional. Com a ditadura militar, inaugurada em 1964, o país teria uma nova Constituição, em 1967. A reorganização do ensino superior seria proposta através de um conjunto de documentos que veio a configurar-se como a Reforma Universitária (1968). Mais tarde também seria apresentada a Reforma do Ensino de 1° e 2° Graus (1971), voltada para a reestruturação do ensino primário, ginasial e secundário. A legislação do regime militar foi de duração relativamente longa, projetando-se ao início da chamada “transição democrática”, ou seja, o período compreendido entre o final da ditadura e a retomada da democracia plena. Em 1988 seria aprovada uma nova Constituição e, com ela, surgiram expectativas de uma nova LDB. Somente em 1996, contudo, a educação iria passar a conviver com novos dispositivos legais, com a aprovação da segunda Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e de medidas que vieram a instituir o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), através da Lei n° 9.424/96. Posteriormente, em 2006, em substituição ao Fundef foi aprovado o Fundeb, com vigência a partir de 1° de janeiro de 2007.


A partir da leitura que você realizou  e do vídeo, crie uma linha do tempo onde devem aparecer o processo pelo qual passa uma proposta até virar Lei e as principais criações legais mencionadas no texto.
Registro em seu caderno.




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